valor da cesta Basica

A cesta básica é mais do que uma simples lista de compras; ela reflete as dinâmicas econômicas locais, políticas de abastecimento e uma série de outros fatores que moldam os custos dos produtos essenciais. Ao examinarmos cuidadosamente os números mais recentes, pretendemos oferecer insights valiosos sobre como as condições econômicas impactam o bolso dos cidadãos em diferentes regiões.

Vamos explorar juntos o intricado cenário dos preços da cesta básica, buscando compreender as implicações e tendências que podem moldar as escolhas de compra de milhões de brasileiros. Boa leitura! 👀📊 #CestaBásica #Economia #AnáliseDePreços

Preço da cesta básica em aLGUMAS CIDADES:

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Metodologia da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos

Em 2016, o DIEESE expandiu a abrangência da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, transformando-a em uma pesquisa nacional. A partir de janeiro de 2016, a pesquisa passou a investigar o conjunto de produtos alimentícios básicos em todas as 27 capitais do Brasil. Foram incluídas no levantamento as cidades de Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Maceió (AL), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Teresina (PI).

Quadro 1: Cidades onde se realiza a coleta dos itens da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos – Janeiro de 2016

CapitalData de InícioCapitalData de Início
São Paulojan/59Goiâniadez/94
Porto Alegrejan/77Aracajuset/95
Belo Horizontejul/79Manausout/08
Rio de Janeirojan/83Campo Grandenov/12
Salvadorabr/83Cuiabájan/16
Curitibajun/83Palmasjan/16
Florianópolismai/85Maceiójan/16
Brasíliajan/86São Luísjan/16
Fortalezaset/86Teresinajan/16
Recifefev/87Macapájan/16
Belémago/87Rio Brancojan/16
João Pessoajul/88Porto Velhojan/16
Vitóriaout/88Boa Vistajan/16
Natalfev/91
Fonte: DIEESE

Além da ampliação geográfica, o DIEESE atualizou a metodologia da pesquisa a partir de janeiro de 2016. Essas mudanças envolveram:

  1. Estrutura das Cestas Básicas por região: Os produtos e suas quantidades mensais variam por região, conforme estipulado pelo Decreto Lei nº 399 de 1938.
  2. Locais de coleta: Os locais de coleta foram definidos com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009 do IBGE. Considerou-se os gastos médios mensais das famílias de um a três salários mínimos e os locais de aquisição dos produtos da cesta básica em todas as capitais. Os principais agrupamentos de locais incluem supermercados, feiras, açougues e padarias.
  3. Ponderações dos produtos por tipo de equipamento de comércio: Os pesos para os produtos foram estabelecidos com critérios específicos, como cotar os preços no máximo em dois tipos de equipamento. A ponderação considerou a porcentagem entre 75% e 80%, decidindo-se pela predominância de compra.
  4. Cadastro e amostra dos locais: O cadastro dos locais foi realizado por cada escritório ou técnico responsável pela pesquisa. Foi solicitada listagem de estabelecimentos às associações e sindicatos, sendo feita pesquisa na internet ou in loco quando não havia informações. O cadastro incluiu tipo de comércio, nome do estabelecimento, endereço e CEP, com amostra representativa.

1. Estrutura das Cestas Básicas por Região:

A composição da Cesta Básica e as quantidades mensais correspondentes variam de acordo com a região, conforme estipulado pelo Decreto Lei nº 399 de 1938, ainda em vigor. Os detalhes da estrutura estão apresentados na tabela abaixo:

Tabela de Provisões Mínimas segundo o Decreto Lei n° 399

AlimentosRegião 1Região 2Região 3Nacional
Carne6,0 kg4,5 kg6,6 kg6,0 kg
Leite7,5 l6,0 l7,5 l15,0 l
Feijão4,5 kg4,5 kg4,5 kg4,5 kg
Arroz3,0 kg3,6 kg3,0 kg3,0 kg
Farinha1,5 kg3,0 kg1,5 kg1,5 kg
Batata6,0 kg6,0 kg6,0 kg
Legumes (Tomate)9,0 kg12,0 kg9,0 kg9,0 kg
Pão francês6,0 kg6,0 kg6,0 kg6,0 kg
Café em pó600 g300 g600 g600 g
Frutas (Banana)90 unid90 unid90 unid90 unid
Açúcar3,0 kg3,0 kg3,0 kg3,0 kg
Banha/Óleo750 g750 g900 g1,5 kg
Manteiga750 g750 g750 g900 g

Obs.: Região 1 – Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.
Região 2 – Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Região 3 – Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Nacional – Cesta normal média para a massa trabalhadora em atividades diversas e para todo o território nacional.

2. Locais de Coleta:

Os locais de coleta foram determinados com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009 do IBGE. Considerando os gastos médios mensais das famílias de um a três salários mínimos, identificaram-se os estabelecimentos nos quais esses produtos são adquiridos em todas as 27 capitais brasileiras. A classificação inclui uma variedade de locais, como vendedor ambulante, porta da escola, igreja, mini-mercado, mercadinho, empório, casa de carne, açougue, frutaria, quitanda, bodega, taberna, verdureira, quermesse, entre outros. Esses locais foram agrupados em quatro tipos principais de equipamentos de comércio:

  • Supermercado: supermercado, hipermercado, mercearia, armazém, empório e outros;
  • Feira: feira-livre, mercado municipal, hortifrúti, sacolão, quitanda, frutaria, fruteiro, verdureira, feira de frutas e outros;
  • Açougue: açougue e casa de carne; e,
  • Padaria: padaria, confeitaria, casa de pães, casa de doce, panificadora, posto de pão, depósito de pão e outros.

3. Ponderações dos Produtos por Tipo de Equipamento de Comércio:

Os pesos dos produtos muitas vezes apresentaram dispersão, exigindo critérios mais específicos. As diretrizes adotadas incluem cotar os preços de um determinado item em, no máximo, dois tipos de equipamento. A definição do tipo de local para levantar o valor do produto baseou-se em uma porcentagem entre 75% e 80%. Em casos de porcentagem superior a 75%, a decisão foi acompanhar o preço no local que demonstrou predominância de compra. Para porcentagens abaixo de 70%, o produto deveria ser pesquisado em um segundo local. Após a definição dos locais, optou-se por não ponderar os preços, resultando no preço médio como a média das cotações em todos os locais pesquisados.

4. Cadastro e Amostra dos Locais:

O levantamento dos cadastros foi conduzido por cada escritório ou técnico responsável pela pesquisa. O cadastro inclui informações essenciais como tipo de comércio, nome do estabelecimento, endereço e CEP. A solicitação de listagem dos estabelecimentos de cada capital foi feita às associações e sindicatos. Quando não foi possível obter informações, a pesquisa foi realizada na internet ou presencialmente. O cadastro deve conter no mínimo 30 supermercados. Para padarias, açougues e feiras, que têm questionários menores, foram selecionados estabelecimentos próximos aos supermercados, resultando em uma amostra final de 10 a 30 endereços de cada tipo. Em municípios com maior presença de mercados municipais, sacolões, hortifrútis e similares do que feiras, a coleta é realizada nesses equipamentos, pois o tipo “feira” já inclui esses mercados. Após a seleção da amostra, recomenda-se registrar mudanças no estabelecimento devido a alterações na razão social. No caso de encerramento de padarias e açougues, deve-se substituir pelo estabelecimento mais próximo. Para supermercados e feiras, recorre-se novamente ao cadastro ou busca-se outro na mesma localidade. Estabelecimentos que não farão mais parte da amostra devem ser classificados como INATIVOS.

5. Tipos, Marcas e Unidades de Medida por Produto:

A POF 2008/2009 revelou os tipos de produtos consumidos por famílias com um a três salários mínimos, evidenciando diferenças entre as capitais. Algumas mudanças notáveis em relação aos anos anteriores incluem a coleta de feijão carioquinha nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo, enquanto na região Sul, Rio de Janeiro e Vitória, levanta-se o preço do feijão preto. A banana prata passou a ser coletada em todas as capitais, além da banana nanica. O leite in natura deixou de ser pesquisado em todas as capitais a partir de janeiro de 2016, coletando-se três marcas de leite integral UHT. Para cada produto, as marcas e unidades de medida são estabelecidas com base na frequência de oferta no mercado consumidor. Recomenda-se pesquisar três marcas para cada produto, sendo duas fixas e uma em aberto. A marca em aberto pode ser coletada se o preço for igual ou menor ao das duas marcas fixas. Se a marca com o logotipo do estabelecimento for frequente, deve-se indicar como “Marca da Rede”. No caso da carne bovina de primeira, deve-se pesquisar coxão mole (chã de dentro), coxão duro (chã de fora) e patinho, todos sem osso. Nos supermercados, sacolões e hortifrútis, onde o preço da banana é comercializado por quilo, o sistema realiza a conversão multiplicando por 1,2 para a banana prata e 1,8 para a banana nanica. Nas feiras, o preço é coletado em dúzia sem nenhuma multiplicação. Quando as marcas coletadas começarem a apresentar poucas cotações, recomenda-se repetir a pesquisa e substituir aquelas com problemas por outras com maior frequência de oferta. O pesquisador deve estar atento às unidades de medida das embalagens, pois alterações nas quantidades sem a devida modificação no preço são práticas comuns no comércio.

6. Modelos dos Questionários:

O levantamento engloba quatro tipos-padrão de questionários: supermercado, feira-livre, açougue e padaria. Dentro de cada tipo, existem modelos distintos que se ajustam às necessidades de cada município. Os modelos padrão foram fornecidos para que os supervisores possam adaptá-los à realidade local, considerando a tabela de ponderações de cada capital enviada anteriormente. Os tipos de produto devem ser preenchidos considerando os já pesquisados atualmente por cada município, como feijão carioca ou preto, açúcar cristal ou refinado, e óleo de soja, comum a todas as capitais. Os questionários em papel serão substituídos por coleta eletrônica até o meio do ano, utilizando tablets.

7. Calendário de Levantamento:

Após a definição da amostra dos locais, é crucial distribuí-los ao longo das quatro semanas do mês, respeitando sempre o dia da semana. Cada estabelecimento será pesquisado no mesmo dia da semana preestabelecido. A coleta é realizada de segunda a sexta-feira ao longo de quatro semanas, totalizando 20 dias de pesquisa. O calendário mensal deve ser construído considerando feriados nacionais e locais. Recomenda-se uma construção prévia do calendário anual para o município, registrando inclusive as datas efetivas de realização da pesquisa em casos de feriados. Em feriados e outras ocorrências fortuitas (ex: greve de ônibus), a coleta não realizada deve ser feita seguindo procedimentos específicos, antecipando ou postergando conforme a semana do mês em que o feriado ocorre.

Preço da cesta básica em São Paulo:

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Preço da Cesta básica em brasilia:

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preço da cesta básica em goiânia:

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preço da cesta básica em belo horizonte:

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preço da cesta básica em rio e janeiro:

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preço da cesta básica em vitória:

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preço da cesta básica em curitiba:

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preço da cesta básica em florianópolis:

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preço da cesta básica em Porto Alegre:

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Preço da cesta básica em Belém:

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preço da cesta básica em aracaju:

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Preço da Cesta básica em Fortaleza:

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Preço da cesta básica em João Pessoa:

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Preço da cesta básica em Natal:

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Preço da cesta básica em Recife:

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Preço da cesta básica em Salvador:

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