Titulo voltado a educação será lançado pelo Tesouro Direto


Titulo voltado a educação será lançado pelo Tesouro Direto
Foto de Campaign Creators na Unsplash

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou nesta quinta-feira (27) que o Tesouro Direto está trabalhando em conjunto com a B3 para lançar um novo título voltado à educação. A ideia é que os pais possam comprar títulos ao longo de 18 anos, que funcionariam como poupança para o pagamento de uma universidade privada para seus filhos. O produto funcionaria nos moldes do Tesouro RendA+, lançado no início do ano para financiar aposentadorias. O primeiro conjunto de medidas relativo ao título educacional deve ser anunciado até julho.

Além disso, o Tesouro Direto está estudando a utilização de títulos como garantias para aluguel de imóveis e financiamentos, reduzindo os juros para as linhas de crédito. No caso dos aluguéis, os títulos cobririam o papel do depósito-caução equivalente a três meses de aluguel.

O governo também está estudando criar instrumentos para que as empresas contribuam com os investimentos e ofereçam o instrumento como benefício para os filhos de empregados. O sistema funcionaria nos moldes de fundos de pensão fechados, oferecidos a funcionários de uma empresa.

Percentual de pessoas que investem no tesouro direto
*percentual por idade de pessoas que investem no tesouro direto

Certamente, o anúncio do Tesouro Direto sobre a possibilidade de lançar um novo título voltado à educação tem o potencial de trazer benefícios significativos para muitas famílias brasileiras que desejam economizar para o futuro educacional de seus filhos.

O título educacional funcionaria como uma espécie de poupança programada, permitindo que os pais invistam em títulos do Tesouro ao longo de um período de até 18 anos, acumulando recursos que poderão ser utilizados para pagar a faculdade dos filhos. A proposta é bastante inovadora e pode contribuir para que mais pessoas tenham acesso à educação superior, já que muitas vezes o custo elevado das mensalidades é um obstáculo para as famílias de baixa renda.

Além disso, o Tesouro Direto também está estudando outras formas de utilização dos títulos como garantias para aluguel e financiamentos. Essa iniciativa tem o potencial de reduzir os juros e tornar o acesso ao crédito mais fácil para as pessoas. Por exemplo, ao usar títulos como garantia para aluguéis, os inquilinos podem economizar dinheiro que seria destinado a depósitos-caução, enquanto os proprietários podem ter maior segurança no recebimento dos aluguéis.

A possibilidade de as empresas contribuírem para o investimento em títulos do Tesouro Direto em benefício dos filhos de seus funcionários é uma outra iniciativa interessante que poderia beneficiar muitas pessoas. Esse modelo já é utilizado em fundos de pensão fechados, e pode ser uma forma de oferecer mais benefícios aos colaboradores e estimular a educação de suas famílias.

No geral, as iniciativas do Tesouro Direto apresentadas pelo secretário Rogério Ceron são muito importantes e podem ajudar a ampliar o acesso à educação e ao crédito, além de incentivar o hábito de poupar entre os brasileiros.